quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A Cidade do Poder! (do livro "Os Dragões" - pelo Espírito Maria Modesta Cravo)



Dentre os espíritos exilados, o povo hebreu é o mais exclusivista e crente. Cultores da raça pura e do monoteísmo. Sempre tentaram não se misturar nas mutações étnicas. Não foi por outra razão que Jesus escolheu a árvore de David para nascer. Foi assim estruturada a linhagem psíquica dos espíritos do Cristo – almas exiladas de seu mundo original, vinculadas ao coração de Jesus, e que formaram o tronco judaico-cristão, com perfil moral de acendrado orgulho centrado na ideia do Deus único.

Os dragões justiceiros (vide o artigo Draconianos - Origem), como se denominam em suas hostes, fundaram, a esse tempo, a primeira das sete cidades da maldade na psicosfera terrena. Chamada Cidade do Poder está situada no psiquismo do Velho Mundo, nas portas da psicosfera da Palestina, a antessala do Oriente Médio. Atualmente sua extensão territorial atinge todo o planeta. A parcela urbanizada dessa comunidade se encontra na crosta, sendo regida pelas mesmas leis que orientam a vida planetária em rigoroso regime de simbiose; e têm seus vales periféricos a se estender pelas mais abissais regiões da erraticidade, em plena conexão de objetivos e vibrações. O lugar mais conhecido e onde se praticam as mais infelizes formas de maldade chama-se Vale do Poder, um cinturão psíquico que circula a subcrosta da Terra, onde vegeta uma semi-civilização que onera a economia vibratória do orbe.

A extensão desse ambiente chamado Cidade do Poder vai desde o solo sangrento da Palestina, até os mais reconhecidos e sombrios vales da África, onde se situa um dos pontos mais antigos de exílio no planeta, o Egito. Após a história da crueldade em torno da mensagem de Cristo, nos últimos dois milênios os países europeus estenderam esse cinturão da maldade, que hoje tem seus apêndices por todo o orbe, conquanto seu ponto nuclear de irradiação continue sendo a massa psíquica sob o solo de Israel espraindo-se por todo o Oriente Médio. O mar Mediterrâneo é o endereço de inúmeras bases dessa arquitetura engenhosa e bem planejada.

Calcula-se, atualmente, na Cidade do Poder a população de 45 a 50 milhões de habitantes. Um percentual de 70% se encontra nos vales da miséria, sem capacidade de auto gerência ou a caminho da hipnose total. O estudo dessa triste realidade, fruto da hediondez, nem de longe nos enseja mensurar seus reflexos sobre o psiquismo da Terra ao longo de milênios. Construções sórdidas que imitam as edificações e ideias de genialidade da Cidade do Poder espalham-se por todos os cantos, adquirindo contornos específicos conforme os interesses de cada região.

Foram sendo criados núcleos tão avançados na subcrosta que muitos adeptos dessas organizações preferiram não regressar ao corpo, acomodando-se ás vantagens interesseiras desses locais.
Os dragões pensam que a Terra lhes pertence. Tudo começou com Lúcifer e uma multidão de insatisfeitos degredados de outros orbes. Eles contribuíram com o progresso da Terra e se achavam injustiçados com os resultados espirituais de suas atitudes, queriam privilégios.

A Casta dos Justiceiros, pouco a pouco, aperfeiçoou-se e surgiram os dragões legionários, os dragões justiceiros e os dragões conselheiros, ordem que se mantem até hoje.
Nessa hierarquia, os dragões legionários são os generais. Alguns deles não reencarnam há pelo menos 5.000 anos, cumprindo com os mais altos postos da ordem. Temos os dragões justiceiros ou ministros. E temos os dragões aspirantes, que são os conselheiros.
Cada ministro chefia mil conselheiros ou dragões aspirantes, graduando-se, assim, ao posto de legionários. Existem mil cargos nesse nível, totalizando 1 milhão de dragões legionários – governantes da Cidade do Poder.

Chama-se dragão soberano ou legionário soberano quem chefia esse milhão de dragões. É, por assim dizer, o comandante da Cidade do Poder. Mais conhecido como Lúcifer, um título de reconhecimentos e grandeza perante a casta em homenagem ao dragão-mor que deu origem á casta. São extremamente rígidos nesse processo hierárquico. Se perderem um componente, logo o substituem. E as graduações – raras – ocorrem principalmente em razão das reencarnações em “missões especiais” na Terra ou por traições que redundam em castigos inenarráveis.

Nesse jogo do poder entre as sete facções, Lúcifer, como hábil manipulador, manteve as rédeas dos dragões legionários, que até hoje são seus escudeiros fiéis, ocupando cargos de destaque em cada uma das cidades. Se ocorre vaga no cargo, logo promovem outro, e nunca ultrapassam essa marca. Cada local, conforme sua função adora terminologias próprias. Por exemplo, na cidade do prazer, os justiceiros são chamados de servos de Cabo ou dragões da luxúria.

Pelo menos 300 milhões de mentes estão envolvidas com esses sete sítios da loucura hierarquizada, divididos entre mandantes e comandados, espíritos conscientes e inconscientes de seu processo espiritual. Cada qual conta com uma governadoria, conforme suas características específicas, dentro dos objetos nefandos a que atendem, Egito Antigo, Cruzadas, Templários, Inquisição, Noite de São Bartolomeu formam alguns dos reflexos das trevas sob tutela dos dragões abismais, que cada dia mais buscam possuir as rédeas da Terra em suas mãos. Os justiceiros são os mesmos soldados de deus da Idade Média cujo objetivo era defender a mensagem de Cristo.

Assim, dentro da mesma plataforma de exploração da inferioridade moral dos homens, nos últimos 15.000 anos, surgiu, em sete linhas distintas, o poderio da maldade descentralizada na seguinte ordem cronológica; o poder, cujo núcleo é o apego e a arrogância. O prazer, envolvendo as ilusões da fisiologia carnal. A vaidade, explorando o individualismo. A violência, voltada para vampirizar pela agressividade e pelo ódio. A mentira, insuflando a hipocrisia nas intenções. A descrença, fragilizando a fé nos corações e criando a sensação de abandono e impotência. A doença, incendiando o corpo de dor. Juntas, formam a causa moral de todos os males do planeta em todos os tempos e latitudes.

Assinalemos, ainda, que essa faceta do mal organizado, e não todo o mal existente na psicosfera do planeta. As metamorfoses decorrentes desses sete ramos iniciais da lamdade organizada constituem um estudo antropológico, que somente nas esferas mais elevadas do planeta se encontram informações precisas acerca de elos perdidos no tempo. Daí surgiram correntes, vales, associações, regimes e os mais diversos grupos avessos ao bem maior.

Em síntese, a humanidade, após a vinda do Cristo, entrou na idade das trevas. A ausência de Sua luz em nossas atitudes levou o planeta ao declínio, á desídia. Sua mensagem ganhou descrédito sob a lâmina da política interesseira. A politicagem criou o desvio do Evangelho. Desde o início da idade medieval até o Renascimento, foram mil anos de escuridão, dor e martírio. A partir dos ares novos trazidos no século XVI, foi que a humanidade retomou seu curso de direção ao seu progresso espiritual. O últimos 500 anos da história humana foram resultados de importantes intervenções do Mais Alto na preparação dos caminhos para a regeneração.

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